sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Ouro olímpico da Rio 2016 faz Segundo Tempo disseminar rúgbi e projetar inclusão do golfe


O rúgbi é um esporte coletivo, de intenso contato físico e o segundo mais popular do mundo, perdendo apenas para o futebol. Mas agora a modalidade, pouco praticada no Brasil embora tenha começado a ser jogada regularmente em 1925, passa a contar com um novo aliado: o Segundo Tempo. Desenvolvido em parceria com a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Pra Frente Brasil, o programa de inclusão social do Ministério do Esporte começa a contemplar esta semana 2 mil estudantes carentes em Jaguariúna, São Paulo.

A iniciativa pioneira da organização Pra Frente Brasil atendeu, em maio do ano passado, 400 crianças no núcleo do Parque Florianópolis, um dos 20 do município. “A demanda por esse esporte foi tão grande que optamos por ampliar o atendimento a todos os núcleos do Segundo Tempo em Jaguariúna”, revela Karina Valéria, presidente da entidade.

O rúgbi e o golfe não eram esportes olímpicos. Somente a partir da última edição dos Jogos de Pequim, na China, em 2009, as duas modalidades passaram a fazer parte das Olimpíadas. Esse fato, respaldado pela vitória do Brasil na conquista da sede dos próximos jogos, em 2016, no Rio de Janeiro, foi o grande motivador da diversificação da oferta de esportes nos núcleos do Programa Segundo Tempo de Jaguariúna, distribuídos em oito espaços físicos. “A nossa próxima ação será a inclusão do golfe em todos esses núcleos, a partir do segundo semestre”, anunciou Karina.

Para iniciar o processo de disseminação do rúgbi, o Segundo Tempo promoveu a capacitação de 11 coordenadores de núcleo e técnicos na última sexta-feira, 19. Na habilitação, realizada no Parque Serra Dourada, foram abordados diversos temas relativos ao esporte, como a aplicação de regras e metodologia de aprendizagem, diferentes formas de trabalhar a modalidade, aspectos cognitivos, motores e afetivos. “Os participantes ainda conheceram a dinâmica que permite a aplicação da modalidade em todos os locais”, explica o coordenador técnico Wagner Palmieri.

(Ascom - Ministério do Esporte)

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