segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Fifa fará mais de 500 exames antidoping até o fim da Copa


A Comissão Médica da Fifa anunciou nesta segunda-feira (22) que fará, de 22 março até o final da Copa do Mundo, pelo menos 575 exames antidoping em jogadores que estarão na África do Sul.

Jiri Dvorak, chefe médico da Fifa, disse em entrevista coletiva que os exames serão feitos "de surpresa" tanto nos países de origem dos atletas com na chegada deles à África do Sul.

- A ideia é que pelo menos oito jogadores de cada seleção escolhidos ao acaso passem por análises de sangue e urina, e que pelo menos dois de cada equipe façam o mesmo ao fim de cada partida, sejam amistosa ou oficial.

Segundo Dvorak, cada teste custa entre R$ 500 e R$ 600. Um laboratório de Bloemfontein, cidade a cerca de 400 quilômetros de Johanesburgo, será responsável por analisar as mostras coletadas. A Comissão Médica da Fifa recebeu dos 32 médicos das seleções classificadas a assinatura de um memorando em que se comprometem a lutar contra o doping.

- Vamos aplicar uma estratégia muito estrita de luta contra o doping, tanto dentro como fora da competição, e o faremos de acordo com o código da AMA.

Na história das Copas, apenas três jogadores foram pegos no exame antidoping: o haitiano Jean Joseph (Alemanha 1974), o escocês Willie Johnston (Argentina 1978) e o argentino Diego Maradona (Estados Unidos 1994).

(R7)

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