sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Governo Federal vai bancar câmeras de segurança nos estádios
O coordenador técnico do "Projeto Torcida Legal" do Ministério do Esporte, estará em Curitiba para promover apresentação do programa que prevê instalação de equipamentos de segurança nos estádios. A reunião ocorrerá as 14h30 na prefeitura de Curitiba e contará com a presença dos clubes de futebol da capital e da FPF.
Segundo o assessor especial do ministro do Esporte, Ricardo Gomyde, "haverá investimentos de R$ 1 a 3 milhões em controle de acessos e monitoramento de imagens em 40 estádios brasileiros. O valor varia porque cada estádio tem suas características e tem determinado estágio de informatização. O Ministro Orlando Silva quer que Curitiba seja a primeira cidade do Brasil a inplementar esse projeto."
Sem verba federal, clubes bancariam o projeto
A identificação por imagem dos torcedores de futebol em Curitiba exigirá um investimento imprevisto dos clubes da capital com estádios para mais de 15 mil pessoas. Será de Atlético, Coritiba e Paraná a conta para adequar Arena, Couto Pereira e Vila Capanema, respectivamente, à lei municipal sancionada pelo prefeito Beto Richa - prazo de 90 dias para entrar em vigor teve início em 12 de janeiro passado.
Pela nova determinação, cada comprador de ingresso será fotografado e terá essa imagem associada ao número do bilhete – essas informações ficarão armazenadas por 30 dias. A ideia é inspirada em um sistema similar implantado pelo Internacional no Beira-Rio. Em 2007, quando instalou os equipamentos, o clube gaúcho desembolsou R$ 150 mil. Não há previsão do custo atual.
Dos clubes da capital, o Atlético conta com um sistema similar. Cerca de 90% dos torcedores que assistem aos jogos na Arena são sócios e já possuem cadastro semelhante. Na partida contra o Grêmio, ano passado, pelo Brasileiro, em parceria com a Secretaria Antidrogas o clube usou um sistema de monitoramento e combate ao tráfico de drogas. Era um projeto piloto visando à Copa do Mundo de 2014.
Para Coritiba e Paraná, o monitoramento partirá do zero, com a necessidade de um investimento maior.
(Gazeta do Povo)
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