quinta-feira, 4 de março de 2010

Sedes da Copa devem assinar contratos até junho para ter recursos federais


O ministro do Esporte, Orlando Silva, teve hoje (4) uma reunião com representantes das 12 cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014 e alertou que o prazo para assinatura de contratos e convênios de financiamento público vai até o dia 3 de junho, uma vez que 2010 é ano eleitoral.

Assim, aquelas cidades que não se habilitarem dentro do prazo aos financiamentos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para construção e reforma de estádios e da Caixa Econômica Federal para projetos de mobilidade urbana poderão perder a condição de cidade-sede.

De acordo com o ministro, “a parte do governo federal foi feita”, com a reafirmação dos compromissos do BNDES, da Caixa e do Ministério do Turismo com relação a recursos para ampliação da rede hoteleira.

O ministro enfatizou que se os contratos não forem assinados até 3 de junho, isso só poderá ser feito em 2011, o que “seria um prejuízo enorme para a preparação do mundial”. Na reunião, de acordo com o ministro, ficou acertado um modelo de gestão dos preparativos para a Copa que vai permitir a circulação de informações e a concentração delas no plano federal, tornando o diálogo com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) mais eficiente.

Outro objetivo da reunião foi apresentar aos representantes das cidades-sede da Copa o projeto Casa Brasil, um espaço de promoção do país na África do Sul, durante a Copa de 2010, e que será inaugurado no dia 12 de junho, três dias antes da estreia da seleção brasileira, marcada para 15 de junho. Lá será apresentado o mascote da Copa de 2014 no Brasil.

Ele lembrou que o Comitê Local da Copa, formado pela Fifa, pelo governo e pela Confederação Brasileria de Futebol (CBF), já definiu um novo prazo para o início das obras em todos os estádios – 3 de maio – “e esse prazo necessariamente será cumprido”.

"Combinamos fazer reuniões especialmente com Brasília. Espero que não haja sobressalto e instabilidade e que a preparação da Copa aconteça sem nenhum problema”, disse o ministro.

(Agência Brasil)

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