segunda-feira, 15 de março de 2010

Campi da Unipar recebe Ricardo Gomyde assessor da Copa 2014


Em Toledo, Umuarama e Cianorte, Ricardo Gomyde palestrou para mais de mil acadêmicos e profissionais da área

Brasil, o país do futebol se prepara para sediar a Copa Mundial de Futebol 2014. “As obras nos estádios já começaram. A expectativa é grande”, enalteceu o assessor especial do Ministério do Esporte para a organização da Copa, Ricardo Gomyde, em palestra ministrada nos Campi da UNIPAR - Toledo, Cianorte e Umuarama.

Em Toledo, seiscentos acadêmicos de Educação Física e Administração prestigiaram o convidado. “Encantei-me com a concentração dos alunos e com a qualidade das perguntas após a palestra”, revela.

Em Umuarama e Cianorte participaram mais de quinhentos acadêmicos de Educação Física e profissionais da área. Caixas de leite longa vida foram arrecadadas na entrada, no Campus de Cianorte, e serão doadas a entidades filantrópicas.

Sobre a Copa, o segundo maior evento esportivo do planeta em investimentos, Gomyde calcula que mais de 20 bilhões sejam investidos em projetos de segurança, telecomunicações, energia, saúde, aeroportos, programas de promoção turística e comercial. “Sete cidades também receberão investimentos para portos: Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Manaus, Natal, Salvador e Recife”, complementa.

Segundo o assessor, o evento é aguardado por 30 bilhões de espectadores. “O aumento do fluxo de turistas deve ultrapassar 400 mil, gerando um impacto favorável para a economia brasileira e das cidades-sedes”, afirma.

Na lista dos benefícios, Gomyde ainda destaca visibilidade internacional; aperfeiçoamento da infraestrutura do país; adição de novos atributos: competência, organização e desenvolvimento; fortalecimento da imagem de país alegre e receptivo; amenização do estereótipo desigualdade, corrupção e violência; fortalecimento da ligação com o meio-ambiente – Copa verde; maior aproveitamento do potencial turístico do Brasil; salto na qualificação de pessoas.

Na palestra, ele também apresentou os legados que serão deixados e as oportunidades que este tipo de evento proporciona, como ampliação de modais sobre trilhos, melhoria da mobilidade urbana, redução de gargalos em portos turísticos e aeroportos, desenvolvimento de estrutura desportiva de alta qualidade e de ações esportivas de base (sobretudo educacionais e de integração social), implementação de tecnologias verdes (combustíveis, construção), aprimoramento dos controles da gestão pública, ampliação da integração entre as regiões do país e fortalecimento da consciência cívica da população.

“Os desafios a serem enfrentados também são muitos”, ressalta. Segundo ele, o Governo Brasileiro começa a se preocupar com a manutenção de uma postura colaborativa com todos os envolvidos, garantia de transparência sobre todas as ações tomadas e andamento das atividades, estímulo à participação da iniciativa privada e com desenvolvimento de um mecanismo de acompanhamento de todas as ações ligadas à Copa.

(Assescom)

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