quinta-feira, 24 de junho de 2010
O Assessor do Ministro do Esporte, Ricardo Gomyde profere palestra na Unibrasil sobre Copa do Mundo e Olimpíadas
O assessor do Ministério do Esporte, Ricardo Gomyde, esteve nas Faculdades Integradas do Brasil na última terça-feira, 22, quando conversou, nos períodos matutino e noturno, com estudantes de Educação Física. Gomyde falou sobre os preparativos para os grandes eventos esportivos que serão sediados no Brasil – a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 – e falou, também sobre políticas do esporte.
Ricardo Gomyde já atuou como deputado federal, vereador de Curitiba e secretário de Esportes do Paraná. Ele vê a Copa do Mundo e as Olimpíadas como períodos de crescimento econômico para o país. “Cria uma nova infraestrutura para o Brasil”, comenta.
Gomyde ressalta que o governo não pode comprometer os recursos da Saúde e da Educação, por exemplo, nos investimentos para estes eventos, mas terá fundos provenientes de suas safras e do recém-descoberto pré-sal. Para Gomyde, não é preciso ficar preocupado com investimentos sigilosos e má gestão do dinheiro público, pois hoje os cidadãos podem acompanhar todos os gastos governamentais pela internet e inclusive, lutarem pela transparência e pela seriedade.
“A Copa do Mundo é uma grande oportunidade de termos um país melhor”, acredita. Ele destaca as perspectivas que se abrem para profissionais de Educação Física no que se refere à gestão do esporte e à gestão do futebol, mais especificamente, tendo-se em vista que a profissionalização está em crescimento.
Segundo Gomyde, os estudantes terão que operar uma nova realidade esportiva que se forma para a Copa do Mundo as Olimpíadas. “Serão abertas aproximadamente 380 mil vagas de emprego permanente com a Copa, onze vezes o números de funcionários da Vale do Rio Doce”, exemplifica.
Estes profissionais atuarão em infraestrutura, turismo e no mundo do esporte, que, conforme destaca Gomyde, serão os mais requisitados. Segundo ele, após o término da Copa de 2010, na África do Sul, a Fifa permite a veiculação de materiais de divulgação sobre a Copa do Mundo de 2014.
Até lá ainda serão realizadas muitas reuniões, pois alguns pontos estão indefinidos. “A Fifa exige oito arenas esportivas, mas o Brasil, que tem uma extensão continental, pretende oferecer 12, mas para isso, é preciso atender aos requisitos de segurança e mobilidade, por exemplo, estabelecidos pela Fifa, que tem mais países membros que a ONU”, destaca Gomyde.
Políticas do esporte
Gomyde apresentou, também, as principais políticas do esporte em vigência, como a Lei 9.615/98, conhecida como Lei Pelé, que institui normas gerais sobre desporto e já sofreu alterações.
Também mencionou a Lei Agnelo/Piva Lei 10.264 de 2001, que estabelece que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais do país sejam repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB).
Ele destacou a importância da Bolsa Atleta, para que os atletas não deixem de estudar, por exemplo. Também comentou sobre a Lei Nacional de Incentivo ao Esporte (Lei 11.438 de 2006), que trata de incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo. “No Paraná os recursos captados para a lei são os mais diversos”, comenta o assessor, que estimula os profissionais de Educação Física a formularem projetos de acordo com esta lei para captação de recursos, pois o texto inclui remuneração para o profissional que apresenta o projeto.
O professor das Faculdades Integradas do Brasil, Maurício Delattre, que ministra as disciplinas de Esportes Coletivos, Esportes Ginásticos e Jogos Cooperativos, destaca que a presença de Gomyde esclareceu muitos detalhes sobre a Copa, que tem reunido muitas especulações acerca do assunto.
A coordenadora do curso de Educação Física da UniBrasil, professora Taís Pastre, ressalta que Gomyde tem experiência na área esportiva e trata dos assuntos relacionados ao tema com ideologia, o que fornece para os estudantes, uma visão engajada sobre a necessidade de fomento às políticas do esporte.
Fotos: Criselli Montipó
(Elza Campos)
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