quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ao comentar tragédia no Rio, Lula garante Copa e Olimpíada


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu nesta terça-feira (06) que o Rio de Janeiro está preparado para organizar os Jogos Olímpicos de 2016 e para ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, apesar do caos que vive a cidade como consequência das chuvas.

"O Rio está preparado para organizar esses eventos com muita tranquilidade", afirmou o chefe de Estado após esclarecer que a chuva que caiu nas últimas horas no Rio de Janeiro é algo sem precedentes e que nenhuma cidade tem muito a fazer frente a um fenômeno como esse.

Além dos deslizamentos de terras e enchentes que provocaram dezenas de vítimas, o trânsito na cidade parou, as ruas se transformaram em verdadeiros rios, escolas e universidades suspenderam as aulas e a maioria dos estabelecimentos comerciais nem abriu as portas.

"Não chove todo dia, nem a toda hora - nem todo dia tem terremoto no Chile, nem todo dia tem terremoto no Haiti. Quando acontece uma desgraça, acontece. Normalmente, o mês de junho e o mês de julho são meses mais tranquilos, e o Rio de Janeiro está preparado para fazer a Olimpíada e está preparado para fazer a Copa do Mundo com muita tranquilidade. Não é por causa de uma catástrofe que a gente vai achar que vai acontecer todo ano ou a toda hora", disse Lula, que foi além e citou o Chile como exemplo.

"Em média, a cada 20 anos acontece um terremoto - uns maiores, outros menores, mas acontece. E o povo chileno continua construindo a sua vida, continua vivendo. Volta para o mesmo lugar, na expectativa de que não dê mais problemas. Parte das obras da Olimpíada e da Copa do mundo já está acertada com o governo do estado e com a prefeitura, e nós vamos continuar trabalhando para fazer a melhor Copa do Mundo e a melhor Olimpíada que este mundo já viu. Tenho certeza disso, que nós vamos fazer um grande evento para ninguém botar defeito", afirmou o líder brasileiro.

O presidente acrescentou que, de todas formas, as autoridades têm de adotar medidas para reduzir o número de casas construídas em áreas de risco e criar um sistema de drenagem que reduza o impacto das chuvas na cidade.

Foto: Futura Press
(EFE)

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