terça-feira, 18 de maio de 2010

Copa inspira alunos do Segundo Tempo a estudar países adverários


No Programa Segundo Tempo o lance do momento é aprender enquanto se joga bola. A pouco menos de um mês da Copa de 2010, na África, cerca de 600 jovens carentes de Luziânia, Valparaízo e Cidade Ocidental, em Goiás, já estão no clima do Mundial. Eles disputam a Mini Copa Educativa, jogando o futsal em nove núcleos de atendimento da parceria com o Instituto Pró Ação. Cada unidade representa uma seleção que defende em quadra as bandeiras do Brasil, Alemanha, Itália, Inglaterra, Uruguai, Argentina, França, Portugal e Espanha e oferece oficinas culturais sobre o país que representa.

Além do Brasil, todos os países, exceto Portugal e Espanha, foram campeões mundiais. Atualmente a competição, iniciada em 1º de abril último, encontra-se nas quartas-de-final. Realizada no masculino e no feminino, o evento esportivo acontece nas categorias sub 9, sub 11 e sub 13.

Todos os jovens pesquisaram sobre cultura, moeda, bandeira, comidas típicas, folclore, vestimentas e dança típicas do país que representam. “Quando o time adversário vem jogar em nossa quadra, todos os estudantes contemplados pela unidade anfitriã ensinam aos visitantes tudo o que aprenderam”, explica o coordenador do núcleo, André Fonseca do Nascimento. Os jovens jogadores contam com o incentivo da atual coordenadora geral da parceria, a pedagoga Cintia Rampazzo.

Craques em ascensão
A Argentina é a seleção defendida pelo Segundo Tempo do Núcleo Recanto dos Jovens e tem na estudante do 9º ano do ensino fundamental, Tainá Oliveira Lima, 14, uma das grandes promessas do futsal. Filha de pai lanterneiro e de mãe dona de casa, a jogadora que atua como ala direita é a recordista de gols tendo emplacado até o momento 18. “Quero ser jogadora profissional e defender em breve a bandeira do Brasil”, sonha.

Outro que perdeu a conta dos gols que fez somente na mini copa Educativa é Pedro Henrique Moura dos Santos, 11. “Acho que fiz dez gols até o momento. Não importa se o time que defendo é o maior rival de meu país, o que interessa é que tenho sangue brasileiro nas veias e que amo o Brasil”, disse.

Carla Belizária
(Ascom – Ministério do Esporte)

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